viviane Neres
Esta pagina é um espaço onde pretendo mostrar os trabalhos que realizo na área de cultura e arte, projetos sociais.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
sábado, 23 de abril de 2011
Qual o Embu das Artes Queremos?
Qual Embu das Artes que queremos?
Por um lado temos os artistas que criaram e ainda criam esta cidade. E até hoje, brota artistas pelo ar das lutas que respiramos, historicamente e atual.
Por outro lado vivemos como todo cidadão embuense que luta pelo seus direitos de cidadão. E que necessita de políticas públicas voltadas ao respeito a humanidade. Assim, vivemos a mercê das migalhas do assistencialismo cultural e social.
Ao jogarem as migalhas, o mesmo assiste a disputa dos esmigalhados, que são desputadas a tapas ainda.
Somos todos artistas e precisamos fazer mala bares todos os dias, e mesmo sem ser palhaços sonhamos com um mundo melhor. O artista por sua vez é um palhaço, da alegria que encanta o povo e com arte e amor percebe que pode ser diferente.
A sociedade civil e os artistas organizados ou não, precisa encontrar e lutar por políticas públicas voltadas á transformação social e cultural em nossa cidade como um todo.
Os incentivos público existentes, sempre foi e sempre será fruto de nossa luta.
Precisamos debater de verdade qual o Embu que queremos em uma cidade onde a arte é apenas a maquiagem do que queremos, hoje como mortos vivos lutamos para que a nossa cidade possa ter o orgulho de se chamar Embu das Artes.
Embu que já é terra das artes terá a oportunidade de exercer a "democracia através de um plebiscito proposto pelo governo com forma de reconhecimento das artes”, e o Embu que já é das Artes o cidadão que não teve a oportunidade de conhecer a história da cidade, fica se perguntando: Para que votar sim ou não, que democracia quer que eu exerça? "se todas as propostas de inclusão e participação ficam só no campo simbólico.”
O cidadão é excluido e depois incluido e depois excluído e incluído de novo num falso falso verdadeiro.
A gente diz que sim, o sistema diz que não é um matando o outro pra ganhar o pão e assim a gente vai levando esse mundão. Assim canta Geraldo Magela, artista popular da região.
A vida toda os artistas de Embu terra das Artes conquistada por nós. sente no suor de sua pele. Pagaram e ainda estamos pagando com a propria via as dificuldades de se viver em uma terra onde todos os incentivos cedidos pelo gosverno na área artistíca não é diferente do atendimento que o mesmo artista cidadão sofre ao precisar de um posto de saude ou de qualquer orgão público. Só nós trabalhadores da arte ou de qualquer outra profissão podemos entender o quanto é dificil viver das sobras e das migalhas que nos são oferecidas todos os dias como banquetes. Só nós percebemos o quanto tudo isso é discimulado. Mas a nossa realidade é realidade real.
Não podemos acreditar em um plebiscito sem um debate amplo com a sociedade civil e os artistas que são os responsaveis pela conquista dessa tão adorada terra das artes, que vem em seguida com a falta de respeito com a nossa sociedade.
No dia 1 de maio os trabalhadores será obrigados a escolher o sim ou o não.
Seja como for o debate precisa caminhar para qual embu queremos, o embu que ja é das artes com arte, e sem politicas publicas voltadas para o cidadão, e o embu que sempre será das artes historicamente. Lutaremos independente do sim ou do não.
O protagonismo da sociedade nas lutas que dizem respeito a sociedade precisa ser respeitadas. E que todos nós tenhamos direitos nela, pois ainda continuamos sendo dominados pela minoria, mesmo tendo simbolicamente o partido dos trabalhadores no poder. Continuamos sendo oprimidos quando nos empurram guela a baixo sem nem ter tempo de pensar e digerir e arrotar o sim ou o não.
Viviane Neres - Artista e Cidadã
Por um lado temos os artistas que criaram e ainda criam esta cidade. E até hoje, brota artistas pelo ar das lutas que respiramos, historicamente e atual.
Por outro lado vivemos como todo cidadão embuense que luta pelo seus direitos de cidadão. E que necessita de políticas públicas voltadas ao respeito a humanidade. Assim, vivemos a mercê das migalhas do assistencialismo cultural e social.
Ao jogarem as migalhas, o mesmo assiste a disputa dos esmigalhados, que são desputadas a tapas ainda.
Somos todos artistas e precisamos fazer mala bares todos os dias, e mesmo sem ser palhaços sonhamos com um mundo melhor. O artista por sua vez é um palhaço, da alegria que encanta o povo e com arte e amor percebe que pode ser diferente.
A sociedade civil e os artistas organizados ou não, precisa encontrar e lutar por políticas públicas voltadas á transformação social e cultural em nossa cidade como um todo.
Os incentivos público existentes, sempre foi e sempre será fruto de nossa luta.
Precisamos debater de verdade qual o Embu que queremos em uma cidade onde a arte é apenas a maquiagem do que queremos, hoje como mortos vivos lutamos para que a nossa cidade possa ter o orgulho de se chamar Embu das Artes.
Embu que já é terra das artes terá a oportunidade de exercer a "democracia através de um plebiscito proposto pelo governo com forma de reconhecimento das artes”, e o Embu que já é das Artes o cidadão que não teve a oportunidade de conhecer a história da cidade, fica se perguntando: Para que votar sim ou não, que democracia quer que eu exerça? "se todas as propostas de inclusão e participação ficam só no campo simbólico.”
O cidadão é excluido e depois incluido e depois excluído e incluído de novo num falso falso verdadeiro.
A gente diz que sim, o sistema diz que não é um matando o outro pra ganhar o pão e assim a gente vai levando esse mundão. Assim canta Geraldo Magela, artista popular da região.
A vida toda os artistas de Embu terra das Artes conquistada por nós. sente no suor de sua pele. Pagaram e ainda estamos pagando com a propria via as dificuldades de se viver em uma terra onde todos os incentivos cedidos pelo gosverno na área artistíca não é diferente do atendimento que o mesmo artista cidadão sofre ao precisar de um posto de saude ou de qualquer orgão público. Só nós trabalhadores da arte ou de qualquer outra profissão podemos entender o quanto é dificil viver das sobras e das migalhas que nos são oferecidas todos os dias como banquetes. Só nós percebemos o quanto tudo isso é discimulado. Mas a nossa realidade é realidade real.
Não podemos acreditar em um plebiscito sem um debate amplo com a sociedade civil e os artistas que são os responsaveis pela conquista dessa tão adorada terra das artes, que vem em seguida com a falta de respeito com a nossa sociedade.
No dia 1 de maio os trabalhadores será obrigados a escolher o sim ou o não.
Seja como for o debate precisa caminhar para qual embu queremos, o embu que ja é das artes com arte, e sem politicas publicas voltadas para o cidadão, e o embu que sempre será das artes historicamente. Lutaremos independente do sim ou do não.
O protagonismo da sociedade nas lutas que dizem respeito a sociedade precisa ser respeitadas. E que todos nós tenhamos direitos nela, pois ainda continuamos sendo dominados pela minoria, mesmo tendo simbolicamente o partido dos trabalhadores no poder. Continuamos sendo oprimidos quando nos empurram guela a baixo sem nem ter tempo de pensar e digerir e arrotar o sim ou o não.
Viviane Neres - Artista e Cidadã
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Lançamento da antologia Poética das Artes em Viana do castelo-Portugal
domingo, 27 de junho de 2010
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Poesia - Lembranças de uma vida de (viviane neres)
(Lembranças de uma vida)
Muitas vezes quis esmigalhar o cérebro do mundo que habito eu
Para não mais pensar não mais ser esse acumulo de veículos que dificulta o trafego
Das correntezas que se misturam no ato de confundir consciência de si mesma
Por não estar de acordo concordo por habitar-me no inferno dos meus sonhos
Ao conferir a conformidade estabelecida que tem a mesma forma dos meus pesadelos
Perco-me de vez em quando em sonhos reais e envio tropas para apartar-me
O que depende por que os sonhos se misturam com a realidade e ao despertar
Percebo que o céu e o inferno se confundiram num mesmo transito
Eu tento roubar meu passado das trevas e resgatar minha história no futuro
Para que o presente não exista o passado meu inferno
Meu possível existir é a negação da existência da subsistência
É como se ao passar pelas minhas veias ao invés de sangue seja
O destino da sucessão de fatos que podem ou não ocorrer
E assim caminha a humanidade desterrada no atoleiro do mundo
Queria eu ser um registro de lembranças canto de honra da divindade
Poesia cantada dividida em estrofes cantiga suave ou monótona
Lembranças de uma vida devastada pela historia que não quis
Ou mesmo a historia que se mistura com o eu imaginário desse caminhar
E que ao me repetir me assisto criando as armadilhas do destino
Perco as cascas e embaraçado desconfio do que é normal
Minha vida se repete com os dias de minha morte
Minha morte ocorreu no dia do meu nascimento
E ao tirarem-me todas as forças assisto com natureza divina o ser
Ou descuido-me para livrai-me das preocupações de um cérebro habitado
Em diferentes destinos lugares acasos e descasos
Aquilo que dividirei neste mundo uma dor real e que não pode ser hereditária
Não pode se confundir com o ato efeito de moer a arte e técnica que desenvolve a memória
Numa sucessão de sons simples num intervalo diferente mas
Que tenha um certo sentido de som de ser e viver
(Viviane Neres -2010)
Muitas vezes quis esmigalhar o cérebro do mundo que habito eu
Para não mais pensar não mais ser esse acumulo de veículos que dificulta o trafego
Das correntezas que se misturam no ato de confundir consciência de si mesma
Por não estar de acordo concordo por habitar-me no inferno dos meus sonhos
Ao conferir a conformidade estabelecida que tem a mesma forma dos meus pesadelos
Perco-me de vez em quando em sonhos reais e envio tropas para apartar-me
O que depende por que os sonhos se misturam com a realidade e ao despertar
Percebo que o céu e o inferno se confundiram num mesmo transito
Eu tento roubar meu passado das trevas e resgatar minha história no futuro
Para que o presente não exista o passado meu inferno
Meu possível existir é a negação da existência da subsistência
É como se ao passar pelas minhas veias ao invés de sangue seja
O destino da sucessão de fatos que podem ou não ocorrer
E assim caminha a humanidade desterrada no atoleiro do mundo
Queria eu ser um registro de lembranças canto de honra da divindade
Poesia cantada dividida em estrofes cantiga suave ou monótona
Lembranças de uma vida devastada pela historia que não quis
Ou mesmo a historia que se mistura com o eu imaginário desse caminhar
E que ao me repetir me assisto criando as armadilhas do destino
Perco as cascas e embaraçado desconfio do que é normal
Minha vida se repete com os dias de minha morte
Minha morte ocorreu no dia do meu nascimento
E ao tirarem-me todas as forças assisto com natureza divina o ser
Ou descuido-me para livrai-me das preocupações de um cérebro habitado
Em diferentes destinos lugares acasos e descasos
Aquilo que dividirei neste mundo uma dor real e que não pode ser hereditária
Não pode se confundir com o ato efeito de moer a arte e técnica que desenvolve a memória
Numa sucessão de sons simples num intervalo diferente mas
Que tenha um certo sentido de som de ser e viver
(Viviane Neres -2010)
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